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BRASIL ENFRENTA ALTA NOS ÍNDICES DE FEMINICÍDIO, QUAIS CIDADES LIDERAM O TRISTE RANKING? VEJA LISTA NA MATÉRIA.

 Por - Redação Conde FM:


O Brasil continua lidando com uma situação alarmante de violência contra a mulher. Em 2024, foram contabilizados 1.492 feminicídios, a cifra mais alta desde a promulgação da lei que define esse delito em 2015. Conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025, a média nacional foi de 1,34 feminicídios para cada 100 mil mulheres.


Na prática, isso implica que, diariamente, quatro mulheres são mortas por serem mulheres no país. A maior parte dos casos ocorreu no ambiente doméstico e teve como autores parceiros ou ex-parceiros. Outro dado preocupante é a questão racial: 63% das vítimas eram negras, segundo informações da Agência Brasil.


Estados em destaque, a pesquisa revela que alguns estados se destacam pela taxa proporcional de feminicídios:


Cidades com maior número de casos em termos absolutos, em grandes centros urbanos, o volume total de casos é impressionante:


Rio de Janeiro - 51 casos de feminicídio


São Paulo (capital) - 51 casos de feminicídio


Manaus (AM) - 16 casos de feminicídio


Teresina (PI) – 12 casos de feminicídio


Campo Grande (MS) – 11 feminicídios


O Mapa da Segurança Pública 2024 foi responsável pela coleta dos dados.


A conclusão é que, embora capitais como Rio de Janeiro e São Paulo tenham o maior número absoluto de vítimas, os estados do Centro-Oeste e do Norte, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Amazonas, apresentam os maiores índices proporcionais. Isso indica que a questão não se restringe apenas às grandes metrópoles, mas também impacta cidades menores, onde a rede de proteção às mulheres é mais vulnerável.


O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025 e o Monitor de Feminicídios da UEL foram utilizados para calcular esses índices, combinando o número de vítimas com a população feminina de cada estado.


A realidade é cruel: o Brasil ainda não conseguiu conter o aumento do feminicídio, e cada estatística representa uma vida que se foi. O desafio atual é reforçar as políticas públicas, as medidas de proteção e o suporte às mulheres em situação de risco, para que, enfim, esse mapa da violência comece a se transformar.

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