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CAOS À VISTA: GREVE GERAL DA AVANÇO TRANSPORTES A PARTIR DE TERÇA-FEIRA (14) ATINGE O TRANSPORTE INTERMUNICIPAL DE 7 CIDADES DA RMS.

 Por: Redação Conde FM



A Região Metropolitana de Salvador (RMS) se prepara para um cenário de severa instabilidade na mobilidade urbana. Os funcionários da Avanço Transportes aprovaram em assembleia a entrada em greve geral por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira, 14 de outubro, à meia-noite. A paralisação promete impactar diretamente a rotina de milhares de cidadãos, paralisando o transporte intermunicipal em nada menos que sete municípios.

A decisão, ratificada por unanimidade pelo sindicato da categoria, afetará todas as linhas operadas pela empresa nas cidades de Lauro de Freitas, Camaçari, Candeias, São Francisco do Conde, Madre de Deus, Santo Amaro e Simões Filho.


O Grito de Alerta da Categoria

As motivações para a greve pintam um quadro de deterioração nas relações de trabalho e na qualidade dos serviços prestados. Segundo nota divulgada pelo sindicato, a paralisação é uma resposta ao descumprimento da convenção coletiva por parte da Avanço Transportes, além de cortes de linhas e redução de horários que são considerados essenciais para a população.

Mais grave, os trabalhadores denunciam o enfraquecimento das condições de trabalho e a ocorrência de demissões em meio a um cenário onde a empresa, mesmo com a garantia de repasses públicos, estaria oferecendo um serviço de "baixa qualidade". A denúncia sugere que os recursos destinados à manutenção do serviço não estariam sendo integralmente revertidos em benefício da operação e dos funcionários.


Negociações de Última Hora

O impacto social e econômico de uma paralisação desta magnitude é incalculável. Cientes da gravidade da situação, a Avanço Transportes e o sindicato da categoria têm uma janela de tempo reduzida para evitar a concretização e o prolongamento do movimento grevista.

Fontes ligadas às partes confirmaram que uma reunião de negociação está sendo articulada para buscar uma solução mediada. A expectativa é que o diálogo possa resultar em um acordo que atenda às reivindicações dos trabalhadores e, principalmente, garanta a manutenção de um serviço público essencial à população da RMS.

A comunidade e as autoridades locais aguardam o desfecho das negociações, monitorando a evolução do caso que, se não resolvido, poderá impor um verdadeiro colapso no deslocamento entre os municípios metropolitanos.


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