De tetraplégico a dar os primeiros passos. A jornada de Bruno Drummond de Freitas, de 35 anos, é um testemunho da resiliência humana e do avanço da ciência brasileira. Em 2018, um grave acidente de carro parecia ter traçado um destino irreversível para Bruno: a tetraplegia. Seus movimentos foram roubados, sua vida, de cabeça para baixo.
Mas a esperança, por vezes, resida nos lugares mais inesperados. A sua história cruzou com um projeto inovador de cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que o convidaram a participar de um estudo experimental com um novo tratamento, que ao longo de 25 anos, buscou uma forma de recriar conexões neurais perdidas.
O tratamento utilizou a polilaminina, uma proteína extraída da placenta, conhecida por ajudar na regeneração de tecidos. O que aconteceu a seguir foi um milagre da medicina. Apenas duas semanas após o início do tratamento, Bruno, que não sentiu nem movimento abaixo do pescoço, moveu o dedo do pé.
A notícia ecológica ou não só no laboratório, mas em todo o Brasil. Esse pequeno movimento foi o começo de uma recuperação surpreendente. Hoje, Bruno não somente caminha, mas escreve um novo capítulo em sua vida, um passo de cada vez. A história dele é um farol para milhares de pessoas que enfrentaram a paralisia no mundo todo.
O avanço da equipe da UFRJ tem o potencial de revolucionar a medicina mundial, abrindo portas para novos tratamentos para lesões na medula espinhal e outras doenças degenerativas.
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