Por: — Redação Conde FM:
A privatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) em 2021 voltou ao centro do debate político na Bahia. Em uma sessão realizada na última sexta-feira (12) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA-BA), parlamentares levantaram a possibilidade de reestatização da unidade, que hoje é controlada pela Acelen.
O tema ganhou força em meio a críticas sobre o alto preço dos combustíveis no estado. Deputados argumentaram que, desde a venda da refinaria pela Petrobras, a população baiana tem sentido o impacto no bolso. Segundo os parlamentares, essa situação contrasta com a de outros estados onde a Petrobras ainda opera refinarias e a política de preços seria diferente.
A discussão na ALBA-BA contou com a presença de representantes de sindicatos e movimentos sociais, que se manifestaram em defesa da volta da RLAM para as mãos da Petrobras. Eles reforçaram a importância estratégica da refinaria, destacando seu papel fundamental não só na regulação de preços, mas também na manutenção de empregos na região.
Considerada a primeira refinaria nacional e um patrimônio histórico, a Landulpho Alves, que fica em São Francisco do Conde, se tornou o símbolo de um debate maior sobre o papel do Estado na economia e o impacto das privatizações na vida dos cidadãos. O que começou como uma crítica ao preço do combustível agora se transforma em um movimento por uma possível mudança no controle da unidade, um dos pilares da indústria petrolífera brasileira.
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