O placar na Câmara foi apertado, mas na bancada da Bahia, a aprovação foi majoritária. Dos 39 deputados baianos, 22 votaram a favor da PEC, enquanto 14 se posicionaram contra. O restante da bancada, um deputado, se absteve, e dois não participaram da votação.
A divisão possui linhas partidárias e ideológicas bem definidas. Partidos como União Brasil, PL e PP lideraram o grupo de votos completos, que incluía nomes de peso como Claudio Cajado (PP), relator da proposta, Elmar Nascimento (União Brasil) e Roberta Roma (PL). Por outro lado, partidos de esquerda como PT, PSB e PCdoB votaram em bloco contra a proposta. Figuras como Alice Portugal (PCdoB), Lídice da Mata (PSB), Jorge Solla (PT) e o polêmico Pastor Isidório (Avante) se destacaram no “não”.
Por que a PEC divide opiniões?
A proposta é motivo de um intenso debate em Brasília. Os defensores da PEC argumentam que ela é fundamental para garantir a independência e a autonomia do Poder Legislativo, protegendo os parlamentares de interferências indevidas. Já os críticos da matéria veem a proposta de um verdadeiro retrocesso, que pode enfraquecer o combate à corrupção e abrir caminho para a impunidade, criando uma espécie de “privilégio” para políticos.
A PEC 3/2021 agora segue para a segunda e última votação na Câmara. Se for aprovado, o texto será enviado ao Senado, onde também será necessário o apoio da maioria para mudar a lei.
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